Durante a apuração, a Mangueira empatou com a Vila Isabel, alcançando os mesmos 268,8 pontos. No entanto, no quesito desempate (fantasias), a Vila Isabel conseguiu 29,9 pontos e ficou na sexta colocação, enquanto a Mangueira obteve 29,7 pontos e terminou na sétima posição no Carnaval do Rio de Janeiro. Com isso, apenas as seis primeiras colocadas voltam a desfilar no sábado (17), com ingressos já esgotados para o sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Dessa forma, a Unidos do Viradouro conquistou o seu terceiro título de campeã. Em um texto de despedida, Guilherme Estevão pediu desculpas aos torcedores da Mangueira e afirmou estar desolado por não ter conseguido evitar coisas que estavam fora de seu controle. Ele também agradeceu a todos os segmentos da escola, citando a presidente Guanayra Firmino.
Também deixa a Mangueira após o resultado da apuração a pesquisadora responsável pelo desenvolvimento dos enredos nos últimos dois anos, Sthefanye Paz. Ela, que começou na escola como voluntária, agradeceu aos torcedores, a todos os segmentos da escola e à presidente em um texto de despedida, enfatizando o comprometimento e a dedicação nos dois anos em que passou na agremiação.
A Mangueira tem tradição em conquistar o campeonato quando faz homenagens a grandes artistas, como Braguinha, Dorival Caymmi, Chico Buarque e Maria Bethânia. No entanto, a homenagem a Alcione não resultou na vitória, apesar da presença constante da cantora nos desfiles da verde e rosa.
O enredo “A negra voz do amanhã” foi uma forma de homenagear Alcione, que conta com mais de cinco décadas de carreira. A cantora maranhense marcou presença no desfile e foi celebrada por sua amiga, a cantora Maria Bethânia, que afirmou não poder deixar de homenagear Alcione. Além disso, a Mangueira contou com a presença de familiares e amigos da homenageada.
