Kathy Hochul, a governadora de Nova York, onde fica o distrito até então representado por Santos, tem agora um prazo de dez dias para convocar novas eleições. Após essa convocação, o pleito deve ocorrer em um período entre 70 a 80 dias, com previsão para fevereiro do próximo ano.
Esse processo eleitoral especial representa uma oportunidade para os democratas reconquistarem a vaga, perdida para os republicanos em 2022, e reduzir a vantagem do partido na Câmara para apenas sete votos. Essa mudança é de grande importância devido às votações cruciais para a Casa Branca, como o envio de apoio a Israel e Ucrânia, e o processo de impeachment contra o presidente Joe Biden.
Além disso, a disputa eleitoral deve atrair atenção nacional, servindo como um termômetro para ambos os partidos de olho na eleição geral no final do ano. A substituição de Santos é vista como uma prévia para que democratas e republicanos testem suas estratégias visando às eleições futuras e a renovação da Câmara.
Enquanto aguardam a convocação para as eleições especiais, diversos nomes já começam a ser especulados como possíveis candidatos para ocupar o lugar vago deixado por Santos. Do lado democrata, o representante anterior do distrito, Tom Suozzi, é um nome forte, assim como a ex-senadora estadual Anna Kaplan, ligada à ala progressista do partido. No campo republicano, nomes como Mike Sapraicone e Mazi Pilip estão cotados para concorrer.
Diferentemente das eleições regulares, em que os partidos organizam primárias internas para definir seus candidatos, nesta eleição especial, é o próprio comando democrata e republicano quem definirá seus nomes. A expectativa é que a escolha dos candidatos e a disputa eleitoral venham a movimentar a política local e nacional nos próximos meses.
Com isso, a população norte-americana aguarda ansiosamente para ver como toda essa movimentação política irá repercutir nas próximas eleições gerais e como essas mudanças afetarão a representatividade no Congresso dos Estados Unidos.