A entidade ressaltou que essa é a maior média diária de mortes desde que os registros começaram em 2007. A Caminando Fronteras tem atuado ativamente alertando as autoridades marítimas sobre situações de perigo envolvendo migrantes no mar, mas os números continuam a crescer.
A análise das rotas migratórias seguidas pelos refugiados que tentam chegar à Espanha revela que mais de 4.800 pessoas, representando 95% das mortes em 2024, perderam suas vidas ao tentar atravessar o Atlântico em direção às Ilhas Canárias.
A fundadora da organização, Helena Maleno, expressou preocupação com a situação e apelou para que medidas sejam tomadas para evitar mais mortes nas fronteiras. Ela ressaltou a importância de disponibilizar meios para salvar vidas de pessoas em risco, evitando a normalização desses números alarmantes.
A Espanha se tornou uma das principais portas de entrada para a imigração irregular na Europa, com um aumento significativo no número de chegadas de imigrantes em 2024. As rotas migratórias atlânticas são particularmente perigosas devido às fortes correntes e à precariedade dos barcos utilizados, o que coloca em risco a vida dos migrantes que buscam uma vida melhor.