Mais de 100 pessoas, incluindo estudantes, são sequestradas em regiões da Etiópia em meio a combates recentes e instabilidade pós-guerra civil.

Na última segunda-feira, o embaixador dos Estados Unidos em Addis Ababa relatou que pelo menos 100 pessoas, entre elas estudantes, foram sequestradas em regiões da Etiópia que têm enfrentado combates esporádicos desde o término da guerra civil em Tigray. Essa situação coloca em evidência a dificuldade do governo do primeiro-ministro Abiy Ahmed em garantir a segurança nessas áreas, mesmo após a assinatura de um acordo de paz em novembro de 2022.

A violência persistente em partes do país também foi destacada, com mais de 1.300 pessoas mortas no ano passado, especialmente nas regiões de Amhara e Oromia, de acordo com informações da ONU. Esses dados revelam um cenário alarmante de tensões e conflitos que continuam a assolar a Etiópia, apesar dos esforços para promover a estabilidade e a reconciliação.

Os sequestros de civis, incluindo estudantes, são um reflexo preocupante da instabilidade existente em algumas regiões do país. A comunidade internacional tem expressado crescente preocupação com a situação na Etiópia, instando as autoridades locais a agirem de forma decisiva para garantir a segurança e proteção da população.

Diante desse contexto de violência e incerteza, é fundamental que o governo etíope adote medidas eficazes para combater a criminalidade e promover a paz em todo o território nacional. A proteção dos direitos humanos e a segurança da população devem ser prioridades absolutas para as autoridades, a fim de garantir um futuro pacífico e próspero para o povo etíope.

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