Segundo informações de Kiev, na segunda-feira foram utilizados 236 mísseis e drones em ataques contra alvos em 15 regiões do país. Já na madrugada desta terça, a Força Aérea ucraniana alertou sobre a decolagem de bombardeiros Tu-95ms da base aérea de Engels, no sudoeste da Rússia, bem como a presença de drones de ataque rumo ao território ucraniano.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, denunciou uma intensa campanha de bombardeios russos em várias regiões do país, utilizando mais de 100 mísseis e uma centena de drones Shahed. Zelenski afirmou que este é um dos ataques russos mais significativos e destacou os danos causados no setor de energia, destacando a importância da cooperação da aviação dos vizinhos europeus com as forças de defesa aérea ucranianas.
Diversos países condenaram os ataques russos, com os Estados Unidos classificando o bombardeio como “escandaloso” e o Reino Unido como “covarde”. O ministro das Relações Exteriores alemão acusou a Rússia de tentar destruir o fornecimento de eletricidade da Ucrânia.
A situação na Ucrânia permanece tensa, com as autoridades locais alertando para a continuidade da ameaça aérea e a necessidade de cooperação internacional para proteger a vida dos cidadãos ucranianos. Enquanto isso, a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos desse conflito que já se arrasta por vários meses.