Durante sua chegada, Maduro afirmou que está na Rússia para “defender e trazer a verdade e a voz livre de um povo rebelde que atravessou o deserto”. O presidente venezuelano ressaltou a resiliência de seu povo e sua vitória neste momento.
A vice-presidente executiva e ministra do Petróleo Delcy Rodríguez, juntamente com o chanceler Yván Gil, chegaram a Kazan antes de Maduro, oferecendo “opções de investimento” no setor de petróleo aos países do BRICS Plus. Maduro adiantou que há boas notícias nessa direção, indicando possíveis acordos a serem fechados durante a cúpula.
Esta é a primeira vez que Maduro viaja ao exterior desde dezembro de 2023, quando se reuniu com o presidente da Guiana para discutir questões territoriais. Sua última visita à Rússia foi em setembro de 2019, ressaltando a relação próxima entre Caracas e Moscou desde a era de Hugo Chávez.
O bloco Brics, composto inicialmente por Brasil, Rússia, Índia e China, teve a adesão da África do Sul em 2010 e, em 2024, recebeu novos membros, incluindo Etiópia, Irã, Egito e Emirados Árabes Unidos. A presença de Maduro na cúpula ressalta a importância da Venezuela neste contexto geopolítico.