Segundo Maduro, o último aumento no salário-mínimo foi decretado em 2022, quando equivalia a cerca de 30 dólares. Esta situação coloca a Venezuela em uma posição preocupante, com trabalhadores enfrentando dificuldades financeiras devido à inflação e à desvalorização da moeda. O anúncio das bonificações visa fornecer algum alívio financeiro para a população.
As bonificações que foram anunciadas por Maduro no ano passado não impactam nas prestações sociais, como férias pagas ou bônus, e também não beneficiam os aposentados. Este é um aspecto que suscitou críticas por parte de setores da população que reivindicam medidas mais abrangentes para combater a crise econômica que assola o país.
Durante a prestação de contas no Parlamento, Maduro detalhou que os 100 dólares da renda mínima integral indexada serão distribuídos da seguinte maneira: 60 dólares referentes ao bônus de guerra econômica e 40 dólares para o Cestaticket, que funciona como um bônus de alimentação. Essa divisão busca atender diferentes necessidades dos trabalhadores, oferecendo um suporte abrangente para despesas básicas.
A medida anunciada por Maduro é um reflexo das dificuldades econômicas enfrentadas pela Venezuela, e busca fornecer algum alívio financeiro para a população trabalhadora do país. No entanto, a falta de um aumento no salário-mínimo permanece como uma questão pendente, que representa um desafio para o governo em meio a um cenário econômico complexo. A população aguarda com expectativa a implementação dessas bonificações e a possibilidade de medidas adicionais que possam melhorar suas condições de vida.