O caso de Bernardo Boldrini chocou o país em 2014, quando o corpo do menino, de apenas 11 anos, foi encontrado enterrado em uma cova em Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul. O crime comoveu a população e gerou grande repercussão na mídia, devido à crueldade e frieza dos envolvidos.
A delegada responsável pelo caso, Caroline Bamberg Machado, manifestou certeza de que o pai do menino, a madrasta e uma outra mulher estavam envolvidos na morte de Bernardo Boldrini. O caso foi investigado minuciosamente e resultou na condenação dos envolvidos.
Durante a entrevista ao Domingo Espetacular, Graciele Ugulini admitiu ter errado muito e se mostrou arrependida. Ela afirmou ter sido manipulada e influenciada pelo marido, Leandro Boldrini, pai de Bernardo. Segundo Graciele, Leandro a convenceu a participar do crime e a ajudá-lo a esconder o corpo do menino.
Além disso, Graciele revelou que sofreu abusos físicos e psicológicos por parte de Leandro Boldrini. Ela afirmou que ele a ameaçava e a agredia, o que a teria levado a participar do assassinato de Bernardo. Segundo a madrasta, ela se sentia acuada e com medo de sofrer represálias caso não obedecesse às ordens do marido.
A entrevista de Graciele Ugulini gerou grande repercussão e dividiu opiniões. Enquanto alguns espectadores manifestaram solidariedade e compaixão em relação à madrasta, outros expressaram indignação e revolta diante de suas declarações.
O caso de Bernardo Boldrini continua a ser lembrado como um dos mais chocantes e trágicos da história recente do Brasil, e a entrevista de Graciele Ugulini trouxe à tona novos elementos que reabriram feridas e despertaram reflexões sobre a crueldade e a violência que vitimaram o menino. A busca por justiça e por respostas continua a mobilizar a sociedade, que clama por medidas efetivas para prevenir e combater casos semelhantes no futuro.