O CEO da The Italian Sea Group, Giovanni Costantino, afirmou em entrevista ao Financial Times que o superiate era “absolutamente seguro” e que a tripulação teve tempo para retirar todos os passageiros. Ele explicou que o barco afundou devido à entrada de água, sugerindo que os procedimentos adequados não foram seguidos e apontando a possibilidade de aberturas não fechadas causarem a inundação.
As autoridades italianas e britânicas estão investigando detalhadamente as circunstâncias do acidente. Apesar de não terem confirmado oficialmente os motivos do naufrágio, a Guarda Costeira da Itália informou que não encontraram brechas no casco da embarcação e que o mastro estava intacto. O iate de 540 toneladas, registrado no Reino Unido e projetado por Ron Holland, repousa a cerca de 50 metros de profundidade no fundo do mar.
O capitão do Bayesian, James Cutfield, não respondeu aos pedidos de comentário. Segundo seu irmão, ele era um marinheiro respeitado e qualificado. Costantino ressaltou que houve um intervalo de 16 minutos entre o momento em que o barco foi atingido pela tempestade e o seu afundamento. Ele enfatizou que nesse tempo seria possível realizar operações para salvar os passageiros.
A busca pela mulher desaparecida, possivelmente Hannah Murphy, continua. As equipes de resgate já resgataram os corpos de algumas vítimas, mas as autoridades ainda não confirmaram oficialmente suas identidades. A tragédia do superiate Bayesian trouxe questionamentos sobre os procedimentos de segurança, a preparação da tripulação e a manutenção da embarcação, levantando debates sobre a segurança dos superiates de luxo.