O incidente ocorreu no dia 28 de fevereiro, quando Armita estava a caminho da escola. Segundo relatos, ela foi abordada por guardas de segurança do metrô, que a acusaram de não estar usando o hijab corretamente. As circunstâncias exatas do ocorrido permanecem obscuras, mas de acordo com testemunhas, a situação escalou rapidamente e Armita acabou sofrendo uma grave lesão na cabeça durante a abordagem.
Após o incidente, Armita foi prontamente levada ao hospital, onde foi diagnosticada com um traumatismo craniano grave. Ela foi colocada em coma induzido para ajudar em sua recuperação, mas, infelizmente, seu estado de saúde piorou progressivamente e ela não resistiu.
A notícia de sua morte foi recebida com tristeza não só no Irã, mas também nos Estados Unidos, onde Armita tinha parentes e amigos próximos. O governo dos Estados Unidos emitiu uma declaração lamentando profundamente a perda de uma jovem talentosa e promissora, cuja vida foi injustamente ceifada.
O caso de Armita Garawand chama atenção para os desafios enfrentados por mulheres no Irã, especialmente em relação às restrições impostas pelo regime em relação ao uso do hijab. Obrigadas a seguir as estritas diretrizes estabelecidas pelas autoridades, as mulheres iranianas muitas vezes se veem em situações de violência e repressão.
Apesar das tensões políticas entre o Irã e os Estados Unidos, a morte de Armita destaca a importância de se proteger os direitos humanos em todas as partes do mundo. O governo norte-americano exortou as autoridades iranianas a conduzirem uma investigação transparente e imparcial sobre o incidente, de modo a garantir justiça para Armita e sua família.
Enquanto a investigação continua, a morte de Armita Garawand serve como um triste lembrete de que ainda há muito trabalho a ser feito para garantir igualdade e liberdade para as mulheres no Irã e em outros lugares. A comunidade internacional deve unir forças para promover a defesa dos direitos humanos e pressionar por mudanças significativas que garantam a segurança e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de gênero, em qualquer país. A memória de Armita Garawand vive e ecoa como um apelo à justiça e à igualdade para todos.