Lula defende tributação dos super-ricos e offshore no cenário nacional e internacional, buscando aumentar arrecadação e combater desigualdades.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem levantado um tema delicado em seus discursos recentes. No ano passado, o governo conseguiu aprovar a tributação dos fundos de super-ricos e das offshore, empresas de brasileiros localizadas em paraísos fiscais, com o objetivo de aumentar a arrecadação.

Além disso, o governo brasileiro tem buscado expandir essa pauta internacionalmente. À frente do G20, o Itamaraty tem defendido a criação de mecanismos internacionais de cooperação tributária e o uso de impostos sobre bilionários para financiar medidas contra a pobreza e a crise climática.

Recentemente, em um encontro com o presidente do Benim, Lula destacou a importância do grupo de trabalho sobre arquitetura financeira do G20 e ressaltou a eficácia de políticas formuladas por países em desenvolvimento para erradicar a fome e a pobreza.

Em outro momento, o ex-presidente fez uma provocação sobre a isenção de impostos ao falar sobre compras na internet. Ele mencionou que há dois tipos de pessoas que não pagam imposto: os viajantes com isenção no free shop e as pessoas de classe média que fazem compras online. Lula indicou que deve vetar a taxação das compras pela internet.

Lula também destacou a importância de discutir a desigualdade entre os países no atual contexto do G20, presidido pelo Brasil. Segundo ele, há uma grande exportação líquida de recursos dos países mais pobres para os países mais ricos, o que dificulta investimentos em áreas como saúde, educação e adaptação às mudanças climáticas.

Com essas declarações e ações, Lula demonstra seu posicionamento em relação à tributação de super-ricos e à necessidade de cooperação internacional para enfrentar desafios globais. Suas palavras têm repercussão tanto nacional quanto internacional, à medida que ele busca promover debates e iniciativas para reduzir a desigualdade e promover a justiça fiscal.

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