De acordo com a nota, o governo brasileiro relatou que mais de 23 mil pessoas já morreram devido aos ataques, sendo que 70% delas são mulheres e crianças, além de 7 mil pessoas que estão desaparecidas. Além disso, a população tem enfrentado transferências forçadas, sistemas de saúde, fornecimento de água, energia e alimentos colapsados, o que caracteriza punição coletiva.
Em relação aos esforços para cessar o conflito, Lula destacou os esforços que fez pessoalmente junto a vários chefes de Estado e de Governo para alcançar um cessar-fogo, a libertação de reféns em poder do Hamas e a criação de corredores humanitários para a proteção dos civis. O Brasil tem atuado incansavelmente na presidência do Conselho de Segurança em prol de uma solução diplomática para o conflito.
A nota ainda reitera a defesa da solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
O pronunciamento de Lula vem em meio a um cenário de conflito e crise humanitária na região, gerando preocupações e debates em nível internacional. A postura do ex-presidente brasileiro pode influenciar as relações diplomáticas entre os países envolvidos, além de repercutir na busca por uma solução pacífica e justa para a questão Palestina-Israelense.
Com a crescente tensão na região, as declarações de Lula ganham relevância e colocam o Brasil em posição de destaque no cenário internacional, reforçando o papel do país na busca por soluções diplomáticas e pacíficas para os conflitos. Este posicionamento coloca o Brasil como um ator importante na mediação do conflito e na defesa dos direitos humanos em meio à crise.