Lourdes luta para repatriar neto de seis anos que permanece nos EUA após morte da mãe, com medo de orfanato.

A avó do neto brasileiro de seis anos que continua nos Estados Unidos, após a morte da mãe, está lutando para repatriar a criança. Desde a tragédia, o garoto está sob os cuidados de uma babá em Miami, onde a mãe residia. A avó teme que o neto seja levado para um orfanato e está fazendo o possível para trazê-lo de volta ao Brasil.

A mãe do menino havia se mudado para os EUA em 2019, ainda casada com o pai da criança. Após a separação, o pai retornou ao Brasil, deixando a mãe e o filho no exterior. Essa situação complicada levou à morte da brasileira e agora a família está lidando com as consequências e desafios de repatriar o corpo e cuidar do menor de idade.

O governo federal declarou que está acompanhando de perto o caso. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Miami, afirmou que tem estado em contato com as autoridades locais e com os familiares da brasileira falecida para prestar assistência consular ao filho e demais parentes.

A família acionou a Defensoria Pública da União (DPU) para auxiliá-los nos procedimentos internacionais necessários. A DPU informou que abriu um procedimento para dar suporte à família, mas ressaltou que a resolução mais rápida seria buscar uma empresa privada para lidar com o traslado do corpo da mãe e a repatriação do filho.

O Ministério das Relações Exteriores esclareceu que, em casos de falecimento de brasileiros no exterior, as embaixadas e consulados brasileiros podem orientar os familiares, auxiliar nos contatos com o governo local e ajudar na emissão de documentos quando possível. No entanto, o custo do traslado do corpo não pode ser coberto com recursos públicos. A espera da avó continua para conseguir trazer o neto de volta ao Brasil, enquanto enfrenta os desafios burocráticos e legais dessa situação delicada.

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