Marçal, conhecido como o influencer das redes sociais, tem apostado na lacração para atrair seus milhares de seguidores. Já Tabata, extremamente bem preparada e rodeada por um time de alta qualidade, busca conquistar seu espaço de forma mais técnica. Enquanto isso, Datena carrega todo o “recall” de sua carreira como apresentador de TV.
No entanto, os esforços desses candidatos parecem não estar surtindo o efeito desejado. Em meio a esse cenário, Andrei Roman, CEO da Atlas Intel, destaca que os candidatos que têm conseguido quebrar a polarização em outras capitais já possuíam capital político anterior. Um exemplo disso é o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que lidera com vantagem. Sua capacidade de transitar entre diferentes espectros políticos se deve ao fato de ser considerado a “cara do Rio”.
No primeiro turno, Marçal e Datena têm conseguido atrair votos de outros candidatos, como Nunes e Tabata. Já no segundo turno, quando os demais postulantes já não estão mais na disputa, ocorre um empate técnico entre Boulos e Nunes, com uma pequena vantagem para o primeiro. Segundo dados da Atlas, Guilherme Boulos possui 32,7% das intenções de voto, enquanto Ricardo Nunes tem 24,9%.
Essa disputa acirrada e os desafios para quebrar a polarização mostram a complexidade do cenário político atual em São Paulo. Os eleitores se veem diante de candidatos com estratégias e perfis distintos, o que torna a escolha ainda mais desafiadora. Os próximos capítulos dessa eleição prometem ser intensos, com um desfecho imprevisível.