Além da questão migratória, a agenda da reunião incluiu debates sobre a guerra na Ucrânia e a situação explosiva no Oriente Médio. No entanto, foi a migração que ocupou o centro das atenções e dominou as discussões, conforme destacou a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, ao chegar ao local da reunião.
Durante o encontro, os líderes buscaram maneiras de lidar com o fluxo migratório, que tem sido uma questão recorrente nas agendas europeias nas últimas semanas e meses. A proposta de endurecer o tom em questões migratórias e acelerar as expulsões foi um dos pontos mais debatidos, refletindo a preocupação em controlar a imigração e reforçar as fronteiras do bloco.
Essa postura mais rígida em relação à migração pode representar uma mudança significativa na abordagem da UE, que tem sido criticada por alguns setores por sua política migratória considerada mais flexível no passado. Com o aumento das pressões internas e externas, os líderes buscam encontrar um equilíbrio entre a proteção das fronteiras e a garantia dos direitos humanos dos migrantes.
A cúpula da UE evidenciou a complexidade e a sensibilidade do tema migratório, demonstrando a necessidade de um debate amplo e profundo para encontrar soluções que atendam às demandas dos países membros e também aos princípios de solidariedade e humanidade. O resultado dessas discussões terá impactos significativos não apenas nas políticas migratórias europeias, mas também nas relações do bloco com outras regiões do mundo.