De acordo com as investigações, Almeida é o chefe da milícia que atua nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, localizados na zona oeste da cidade. Até o momento, não foi possível entrar em contato com a defesa de Pet.
A participação de Almeida no grupo criminoso foi descoberta durante a Operação Dinastia, realizada em agosto do ano passado pelo Ministério Público, com o objetivo de desmantelar a quadrilha comandada por Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Braga é um dos homens mais procurados no Rio e é suspeito de matar o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, fundador da Liga da Justiça, milícia que deu origem ao “bonde do Zinho”.
O mandado de prisão contra Pet é temporário e foi expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Almeida foi detido na rodovia Presidente Dutra, próximo a Paracambi, região metropolitana do Rio, e encaminhado ao sistema prisional.
Segundo as investigações, Zinho assumiu o comando da facção após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, que foi morto pela Polícia Civil em junho de 2021 na comunidade de Três Pontes, na zona oeste do Rio.
A polícia aponta que a milícia é responsável por extorsões nos bairros onde atua, cobrando valores de comerciantes em troca de segurança e monopolizando o comércio de gás, água, TV e serviços de transporte.
A Operação Dinastia resultou na expedição de 23 mandados, mas ainda não se sabe quantas prisões foram efetuadas. A investigação continua em andamento para desarticular completamente a milícia e levar todos os envolvidos à justiça.