O cenário político no país sofreu uma reviravolta desde o atentado sofrido por Trump durante um comício na Pensilvânia, o que impulsionou a sua popularidade. Além disso, o desempenho fraco do atual presidente, Joe Biden, em debates com Trump tem gerado pressões para que ele desista da reeleição.
Biden, por sua vez, resistiu o máximo que pôde, no entanto, a falta de financiamento comprometeu sua campanha. Nos Estados Unidos, as doações privadas desempenham um papel fundamental na sustentação de uma candidatura, e no caso de Biden, os doadores fecharam as torneiras.
Com metade do caixa de campanha esvaziado em pouco tempo e sem perspectivas de novos aportes, a situação de Biden tornou-se insustentável. Diante desse panorama, tudo indica que Trump terá como adversária uma mulher negra com ideias moderadas.
Kamala Harris se posiciona em um espectro político que não é extremamente à esquerda, o que a torna capaz de atrair eleitores de centro, e também não é tão à direita a ponto de ser associada ao trumpismo. Com isso, a eleição presidencial nos Estados Unidos promete ser acirrada e com debates importantes sobre os rumos do país.
