Diante da situação, a Defensoria Pública entrou com uma liminar para garantir a permanência do palestino e de sua família em território nacional, até que o caso fosse devidamente analisado. No entanto, a Justiça Federal de São Paulo revogou a decisão anterior e autorizou a repatriação do palestino e de sua família, permitindo que a PF tome as medidas cabíveis para a regularização da situação.
A decisão da Justiça repercutiu nacionalmente e levantou discussões sobre a política migratória do país e a forma como os imigrantes são tratados pelas autoridades. Defensores dos direitos dos imigrantes criticaram a atitude da PF e afirmaram que é necessário garantir o respeito aos direitos humanos e às leis internacionais que regem a entrada e permanência de estrangeiros no Brasil.
Por outro lado, alguns setores da sociedade apoiaram a ação da PF, argumentando que é preciso verificar a veracidade dos documentos apresentados pelos imigrantes e combater a entrada irregular no país. A discussão sobre a imigração e os direitos dos estrangeiros continua sendo um tema sensível e que requer um debate amplo e construtivo.