Essas declarações, que foram posteriormente compartilhadas nas redes sociais de Marçal, causaram revolta e polêmica. No entanto, uma reportagem da Folha de São Paulo trouxe à tona um fato surpreendente: Marçal estava na verdade se referindo a um candidato a vereador do Solidariedade, Guilherme Bardauil Boulos, e não ao candidato a prefeito Guilherme Castro Boulos.
O Ministério Público Eleitoral se manifestou sobre o caso, afirmando que as acusações de Marçal ultrapassaram os limites do questionamento político. Segundo o MPE, propagar informações sem provas, como a acusação de que Boulos é um drogado, é um ato afrontoso e deve ser rechaçado.
Em resposta às acusações de Marçal, a Justiça Eleitoral determinou que a RecordTV conceda um direito de resposta a Boulos. A decisão foi tomada após Marçal afirmar em uma entrevista que Boulos era usuário de cocaína, o que gerou indignação na campanha do PSOL.
Além disso, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo rejeitou os recursos apresentados por Marçal e confirmou os direitos de resposta de Boulos. A decisão da corte paulista foi unânime e reforçou a importância do respeito e da veracidade das informações em meio ao processo eleitoral.