O crime que chocou o país ocorreu durante uma ação fiscal, quando os auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, juntamente com o motorista Ailton Pereira de Oliveira, foram atacados enquanto realizavam uma fiscalização rural de rotina em fazendas de feijão em 28 de janeiro de 2004. Os auditores fiscais foram mortos no local, enquanto o motorista Oliveira, mesmo ferido, conseguiu escapar e buscar ajuda, mas infelizmente veio a falecer no hospital.
Seis meses após o crime, a Polícia Federal apontou o ex-prefeito Antério e seu irmão Norberto Mânica como os mandantes da chacina. Os pistoleiros envolvidos no crime foram identificados como Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios e William Gomes de Miranda.
Até o momento, a defesa dos réus não foi localizada pelo UOL para comentar a decisão da Justiça. No entanto, o espaço está aberto para que se manifestem a respeito do caso.
Essa tragédia marcou a história do Brasil e evidenciou a violência e impunidade que muitas vezes permeiam o cenário criminal do país. A condenação dos acusados e a determinação de ressarcimento à União representam um passo importante na busca por justiça e reparação às vítimas e seus familiares.