Assange está atualmente detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, aguardando uma decisão final sobre o pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. As autoridades americanas acusam o ativista de 49 anos de conspiração para cometer intrusão em computadores e violação da Lei de Espionagem, devido à publicação de documentos sigilosos em parceria com Chelsea Manning.
A nova decisão judicial representa um alívio para Assange e seus apoiadores, que alegam que as acusações contra ele são politicamente motivadas e representam uma ameaça à liberdade de imprensa. O ativista tem sido alvo de uma intensa perseguição por parte das autoridades americanas e enfrenta a possibilidade de passar o resto de sua vida na prisão, se for extraditado e condenado pelos crimes dos quais é acusado.
A defesa de Assange comemorou a decisão da justiça britânica e afirmou que irá continuar lutando para garantir que ele não seja enviado aos Estados Unidos. O advogado do ativista argumentou que a extradição de Assange representaria um precedente perigoso para jornalistas e editores em todo o mundo, que correriam o risco de serem criminalizados por publicar informações de interesse público.
Apesar da vitória temporária, a batalha legal de Assange está longe de chegar ao fim. Ainda existem várias etapas a serem cumpridas no processo de extradição, e é incerto quando uma decisão final será tomada. Enquanto isso, Julian Assange permanece sob custódia, lutando para manter sua liberdade e proteger o direito à liberdade de expressão.