O ativista, que está atualmente sob custódia e enfrentando extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de violação de leis de segredos de Estado, alertou para os perigos de cercear a liberdade da imprensa. Assange argumentou que o verdadeiro crime é o de fazer jornalismo, de investigar e relatar a verdade, e que ele é vítima de uma perseguição política por expor informações que os poderosos prefeririam manter ocultas.
Durante seu discurso impassível no Conselho Europeu, Assange ressaltou a importância de proteger os jornalistas e meios de comunicação independentes, garantindo que eles possam continuar desempenhando seu papel crucial na sociedade. Ele levantou questões sobre o impacto da censura e da vigilância estatal na liberdade de imprensa, alertando que, se não houver resistência e defesa da liberdade de expressão, estaremos caminhando para um futuro sombrio de opressão e controle.
A fala de Assange ressoou entre os presentes no Conselho Europeu, provocando reflexões sobre o papel dos jornalistas e a liberdade de imprensa em um mundo cada vez mais dominado por interesses políticos e econômicos. Enquanto sua batalha legal continua a se desenrolar, Julian Assange permanece firme em sua missão de garantir que a verdade prevaleça e que a liberdade de expressão seja protegida a todo custo. Suas palavras ecoam como um lembrete poderoso da importância do jornalismo independente e da necessidade de resistir a qualquer tentativa de silenciar as vozes que buscam a transparência e a justiça.