A princesa em questão é conhecida por suas ligações com ativistas de direita e organizou o Festival do Castelo de Regensburg, um evento anual realizado em seu castelo de 500 quartos na Baviera, para o qual os ingressos foram fornecidos ao juiz Alito e sua esposa. Essa relação próxima entre a princesa e Alito levantou questionamentos sobre a imparcialidade e transparência dos membros da Suprema Corte.
Segundo Gabe Roth, líder do Fix the Court, uma organização que promove a transparência na corte, independentemente da identidade do benfeitor, os juízes não devem aceitar presentes caros. A falta de divulgação de informações detalhadas sobre o presente recebido levanta preocupações sobre potenciais conflitos de interesse e influências externas sobre as decisões judiciais.
Além disso, a princesa já esteve envolvida em controvérsias no passado, incluindo comentários polêmicos sobre questões de raça e opiniões religiosas conservadoras. Sua proximidade com líderes católicos que se opõem ao Papa Francisco, como o Cardeal Raymond Burke e Steve Bannon, aumenta a complexidade das relações em torno dessa figura aristocrática.
A presença da princesa em eventos com membros da Suprema Corte, como o encontro com Alito, Kavanaugh e outros ativistas conservadores, levanta questões sobre possíveis influências ideológicas e políticas externas sobre o sistema judiciário. A transparência e a ética dos membros da Suprema Corte são fundamentais para garantir a confiança do público no sistema judicial e na imparcialidade de suas decisões.