Jovem é agredido e recebe choques ao tentar pular catraca em estação da CPTM; companhia se pronuncia.

O que deveria ser um simples pedido para liberar a entrada em um trem acabou se transformando em um episódio de violência e constrangimento para João Victor. O jovem alega que não tinha dinheiro físico para comprar outra passagem e, ao pedir para um funcionário da CPTM liberar sua entrada, teve seu pedido negado. Diante da situação, ao ver o trem se aproximando, decidiu pular a catraca, momento em que foi agarrado por dois policiais ferroviários e submetido a força física e a um choque elétrico.

Em entrevista ao programa “Encontro”, João Victor relatou que não havia entendido que estava sendo submetido a um choque elétrico e que achou que estava levando uma facada. Ele e sua esposa gravaram o momento da agressão, onde é possível ouvir a voz da mulher pedindo para que os seguranças o soltassem. Apesar disso, só foram liberados após a chegada de um terceiro agente.

A CPTM, em nota ao UOL, confirmou a versão de João Victor, afirmando que ele pulou a catraca após não conseguir carregar o bilhete. Segundo a companhia, essa ação é considerada infração por evasão de renda, justificando a abordagem e o uso de força para contê-lo.

O episódio gerou indignação nas redes sociais e levantou debates sobre a abordagem de seguranças em situações como essa. Muitos se solidarizaram com João Victor e criticaram a atuação dos policiais ferroviários, questionando se o uso de força física e choque elétrico era realmente necessário.

Diante disso, a CPTM se viu exposta a críticas e precisará lidar com as repercussões desse episódio, que coloca em questão a conduta de seus funcionários e a abordagem em casos de evasão de renda. A empresa terá que se posicionar perante a opinião pública e agir de forma transparente e responsável diante do ocorrido.

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