Em entrevista ao programa “Encontro”, João Victor relatou que não havia entendido que estava sendo submetido a um choque elétrico e que achou que estava levando uma facada. Ele e sua esposa gravaram o momento da agressão, onde é possível ouvir a voz da mulher pedindo para que os seguranças o soltassem. Apesar disso, só foram liberados após a chegada de um terceiro agente.
A CPTM, em nota ao UOL, confirmou a versão de João Victor, afirmando que ele pulou a catraca após não conseguir carregar o bilhete. Segundo a companhia, essa ação é considerada infração por evasão de renda, justificando a abordagem e o uso de força para contê-lo.
O episódio gerou indignação nas redes sociais e levantou debates sobre a abordagem de seguranças em situações como essa. Muitos se solidarizaram com João Victor e criticaram a atuação dos policiais ferroviários, questionando se o uso de força física e choque elétrico era realmente necessário.
Diante disso, a CPTM se viu exposta a críticas e precisará lidar com as repercussões desse episódio, que coloca em questão a conduta de seus funcionários e a abordagem em casos de evasão de renda. A empresa terá que se posicionar perante a opinião pública e agir de forma transparente e responsável diante do ocorrido.