De acordo com a amiga de Nunes, a diretora de arte Evelyn Miranda, o jovem saiu de sua casa no Cambuci, localizado no centro de São Paulo, por volta das 23h do dia 12 de junho. O encontro estava marcado através de um aplicativo voltado para pessoas da comunidade LGBTQ+.
Nunes brincou com um amigo, dizendo que se não retornasse até as 2h, o amigo deveria acionar a polícia. Com seu desaparecimento, os amigos decidiram investigar o perfil da pessoa com quem ele havia marcado o encontro e perceberam que o perfil havia sido apagado.
Um dos amigos procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas, localizada no centro da capital. Após a elaboração do BO, foi informado aos amigos que a localização do celular de Nunes indicava que o aparelho estava na favela de Heliópolis, também na zona sul de São Paulo.
Evelyn e os amigos começaram a procurar por Nunes em hospitais da região de Heliópolis e descobriram que uma pessoa ferida por arma de fogo havia sido admitida no Hospital Ipiranga na madrugada do dia 13. Foi então que reconheceram o corpo de Nunes através de fotos.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou que foram solicitados exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal para esclarecer os detalhes sobre a morte de Nunes. A investigação está em andamento para esclarecer os eventos que levaram a essa trágica perda.