Em sua defesa, o apresentador afirmou que as acusações eram mentirosas e que Bruna tinha problemas psicológicos e pessoais que estavam influenciando suas declarações. Datena também ressaltou que a única interação que teve com a ex-repórter foi elogiá-la pela sua competência e beleza, negando qualquer tipo de assédio.
O caso teve um desfecho inesperado quando Bruna retirou as acusações oito meses depois. Em outubro de 2019, ela assinou uma carta em que voltava atrás em relação às declarações feitas contra Datena. No entanto, logo após, Bruna afirmou que a retirada das acusações foi feita sob pressão, alegando que foi induzida pelos advogados do apresentador.
O processo foi arquivado sem maiores explicações, o que causou indignação em Bruna, que alegou não ter sido ouvida pela polícia e se viu no papel de ré devido ao processo movido por Datena. Ela afirmou que não tinha condições financeiras ou de saúde para enfrentar o processo, alegando sofrer de estresse pós-traumático devido ao seu trabalho na Band, onde inclusive se aposentou por invalidez pelo INSS.
Este caso levantou questões sobre o tratamento de denúncias de assédio e a pressão enfrentada por vítimas que decidem fazer acusações contra figuras públicas. A controvérsia em torno do caso de Bruna Drews e Datena deve servir como reflexão sobre a importância de garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os profissionais.