Durante a Guerra Fria, as rivalidades políticas se fizeram presentes através de boicotes a determinadas edições dos Jogos. Os Estados Unidos lideraram um boicote aos Jogos de Moscou em 1980, em resposta à invasão do Afeganistão pelo exército soviético. Por sua vez, a União Soviética fez o mesmo quatro anos depois, boicotando os Jogos de Los Angeles em 1984.
Além dos boicotes, gestos simbólicos também marcaram a relação entre esporte e política nos Jogos Olímpicos. Durante a cerimônia de premiação dos 200 metros rasos nos Jogos de 1968 na Cidade do México, os atletas Tommie Smith e John Carlos levantaram seus punhos negros em um gesto de protesto contra a segregação racial nos Estados Unidos.
É inegável que a política sempre esteve presente nos Jogos Olímpicos, tendo impactos tanto positivos quanto negativos. Por um lado, os Jogos podem servir como uma plataforma para a promoção da paz e da união entre os povos. Por outro lado, a politicagem pode acabar prejudicando os atletas e o próprio evento.
Portanto, ao acompanharmos os Jogos Olímpicos, é importante entender a influência da política na história do evento e refletir sobre como ela pode impactar o esporte e os atletas. O desafio é encontrar um equilíbrio entre esporte e política, de forma a preservar a essência e a integridade dos Jogos Olímpicos.