Para a imprensa francesa, as chances do jogador não ser condenado parecem ser mínimas. O jornal Le Parisien destaca a “frágil defesa de Dani Alves” e seu depoimento emocionado durante o julgamento. O jogador tentou explicar que não obrigou a vítima a ter uma relação sexual e afirmou que não é um homem violento, defendendo sua inocência.
O diário esportivo L’Equipe ressalta que o atleta mudou sua versão dos acontecimentos por quatro vezes desde que foi acusado, o que levanta dúvidas sobre sua credibilidade. Além disso, o depoimento do amigo que estava com ele na boate e de sua esposa reforçaram a alegação de que Alves estava embriagado na noite do suposto estupro.
O jornal britânico The Guardian destaca que o atleta confrontou as acusações da advogada da jovem, que alega que ela foi forçada a ter relações sexuais com o jogador em um banheiro da boate. Já a imprensa espanhola relatou o testemunho de Alves e sua alegação de que tudo teria sido consensual.
Ao final do julgamento, o jogador deixou o tribunal em silêncio, sendo conduzido por um policial e voltando a dormir na prisão. A promotoria pede nove anos de prisão para o jogador, além de um pagamento de €150 mil e 10 anos de liberdade condicional após sua saída da prisão. A decisão do tribunal pode demorar algumas semanas para ser anunciada, enquanto a defesa do brasileiro pode pedir sua liberdade condicional.
Apesar das reviravoltas e emoções do julgamento, a imprensa internacional e promotores parecem céticos quanto à inocência de Daniel Alves, com poucas chances de que ele seja declarado inocente. O desfecho desse caso continuará a ser acompanhado de perto pela mídia internacional, que aguarda ansiosa pela sentença do tribunal espanhol.