Segundo os dados apresentados na pesquisa Atlas/CNN Brasil (PE-05351/2024), divulgada em abril, João Campos alcançou um índice de 57,3% no pior cenário até o momento. A campanha do prefeito conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que fortalece ainda mais sua posição na corrida eleitoral. No entanto, ele terá que enfrentar candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela governadora Raquel Lyra (PSDB).
Para garantir a sua reeleição, João Campos tem buscado costurar alianças políticas importantes. O último apoio conquistado foi o do partido União Brasil, o que fortalece ainda mais a sua base. Além disso, a proximidade com o presidente Lula, que é um aliado antigo da família de Campos, também é estratégica para a campanha do prefeito.
Apesar de contar com o apoio do PT, João Campos não pretende ceder a vice na chapa para o partido. Há especulações de que ele seja um dos candidatos ao governo de Pernambuco em 2026, o que poderia resultar em uma chapa pura do PSB, caso seja reeleito e tenha que deixar o cargo. A decisão final quanto à composição da chapa deverá ser tomada ao final do prazo das convenções partidárias.
Além de João Campos, outros cinco pré-candidatos estão na disputa pela preferência dos mais de 1,2 milhão de eleitores recifenses aptos a votar em outubro. Nomes como Gilson Machado Neto (PL), Dani Portela (PSOL), Túlio Gadêlha (Rede Sustentabilidade), Daniel Coelho (PSD), Tecio Teles (Novo) e Simone Fontana (PSTU) também buscam se destacar no cenário político da capital pernambucana.
A eleição em Recife promete ser acirrada, com diferentes forças políticas buscando conquistar o voto do eleitorado. Resta aguardar os próximos acontecimentos e as definições das candidaturas para se ter uma perspectiva mais clara sobre o cenário eleitoral na cidade.