Brian Castner, ex-oficial de Disposição de Explosivos e conselheiro da Anistia Internacional, expressou sua preocupação com o uso dessas armas, argumentando que é grave o suficiente utilizá-las quando atingem precisamente seus alvos, mas se torna um problema massivo de danos civis se não possuírem essa precisão. Ele destacou que nem mesmo é possível dar o benefício da dúvida de que a arma está atingindo onde as forças israelenses pretendiam.
Em resposta a essas preocupações, o porta-voz das Forças de Segurança de Israel, Nir Dinar, se recusou a comentar sobre o tipo de munições utilizadas. Esta falta de transparência alimenta ainda mais as preocupações sobre o impacto das armas utilizadas no conflito.
O ataque do Hamas em território israelense no dia 7 de outubro, que deixou 1.200 mortos segundo as autoridades israelenses, desencadeou a retaliação de Israel contra a Faixa de Gaza. Israel prometeu continuar com a guerra contra o grupo extremista Hamas, “com ou sem o apoio internacional”, apesar das pressões crescentes de seus aliados, como os Estados Unidos, e dos apelos por um cessar-fogo.
Essa postura de Israel levanta questões sobre as perspectivas de uma solução diplomática para o conflito. O fato de Israel estar disposto a prosseguir com a guerra independentemente do apoio internacional sugere que a situação na região pode se prolongar, com potencial para agravar ainda mais o sofrimento dos civis afetados. A comunidade internacional será desafiada a encontrar uma abordagem eficaz para promover um diálogo que leve a uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas.