Israel se prepara para permitir a entrega de auxílio humanitário à Faixa de Gaza através de corredor marítimo desde o Chipre.

Israel se prepara para permitir que navios entreguem auxílio humanitário à Faixa de Gaza “imediatamente”, como parte de uma proposta de corredor marítimo desde o Chipre. A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Eli Cohen, neste domingo, citando quatro países europeus como possíveis participantes.

A proposta, que foi sugerida inicialmente em Nicosia em novembro, prevê que a carga seja submetida a uma inspeção de segurança no porto cipriota de Larnaca antes de ser transportada para a costa de Gaza, a 370 km de distância. Esse planejamento evitaria que a carga passasse pelo vizinho Egito ou por Israel, o que poderia agilizar a entrega do auxílio humanitário à região.

Cohen afirmou que Israel já está se preparando para viabilizar essa operação, o que sinaliza um possível alívio no bloqueio marítimo que impede a chegada de ajuda humanitária a Gaza. Segundo o ministro, a iniciativa conta com o apoio de países europeus, que estariam dispostos a participar desse corredor marítimo para permitir a entrega de suprimentos essenciais à população de Gaza.

A Faixa de Gaza enfrenta uma crise humanitária há anos, agravada pelo bloqueio imposto por Israel e pelo controle estrito das fronteiras pelo Egito. A região recebe auxílio humanitário por terra, mas a abertura de um corredor marítimo poderia ampliar a quantidade de suprimentos que chegam à população local, aliviando as condições precárias em que vivem milhares de pessoas.

A proposta de Israel de permitir a chegada de navios com ajuda humanitária é um passo importante para mitigar a crise em Gaza, mas ainda precisa ser concretizada. A comunidade internacional acompanha de perto essa situação, de olho na possibilidade de expandir o acesso da ajuda humanitária à região e amenizar o sofrimento da população local. A autorização para o corredor marítimo a partir do Chipre pode representar um avanço significativo nesse sentido, mas as negociações e os trâmites burocráticos ainda precisam avançar para que a proposta se torne realidade.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo