Israel propõe plano pós-conflito para devolução parcial do controle da Faixa de Gaza aos palestinos, sujeito a condições impostas por Tel Aviv.

Israel planeja devolver controle parcial da Faixa de Gaza aos palestinos, segundo comunicado do ministro israelense Gallant. No entanto, as autoridades que teriam esse controle não foram especificadas. Assim, o governo de Israel impõe a condição de que não haja ações hostis ou ameaças contra o Estado de Israel.

De acordo com o jornal israelense The Times of Israel, o plano já foi apresentado ao governo dos Estados Unidos e possui quatro pilares para o governo civil em Gaza no pós-conflito. O primeiro pilar envolve a supervisão e planejamento de Israel na gestão civil e a inspeção das mercadorias recebidas.

A segunda etapa será liderada por um grupo de trabalho dos Estados Unidos e nações árabes aliadas de Israel, que assumirão a responsabilidade pela gestão dos assuntos locais e pela reabilitação econômica da Faixa de Gaza. O Egito tem um papel destacado na terceira fase, assumindo a responsabilidade pela principal fronteira civil com Gaza, sujeito às condições impostas por Israel.

Por fim, a quarta etapa consiste em estabelecer mecanismos administrativos sob condições impostas por Israel, que incluem a proibição de pessoas ligadas ao Hamas em cargos de autoridade.

O comunicado de Gallant e o plano apresentado levantam diversas questões sobre o retorno do controle parcial da Faixa de Gaza aos palestinos. A ausência de especificação das autoridades responsáveis e as condições impostas por Israel geram incertezas sobre o futuro político e social da região.

Além disso, a supervisão e planejamento de Israel na gestão civil e a imposição de condições às autoridades responsáveis podem suscitar críticas e questionamentos por parte da comunidade internacional e de organizações de direitos humanos.

Diante disso, a situação na Faixa de Gaza e as relações entre Israel e Palestina continuam sendo temas de grande relevância e complexidade que merecem atenção e análise cuidadosa por parte da imprensa e da comunidade internacional.

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