O porta-voz das forças israelenses, almirante Daniel Hagari, afirmou que a ação israelense foi baseada em inteligência e teve como alvo instalações que produziram os mísseis disparados pelo Irã contra Israel ao longo do último ano. Tel Aviv admoestou os iranianos a não iniciar uma nova rodada de escalada, sob pena de receberem mais fogo em resposta.
Os Estados Unidos deram total suporte a Israel, movendo forças para o Oriente Médio e realizando um ataque de demonstração com bombas destruidoras de bunkers no Iêmen. Apesar disso, os EUA afirmaram que não participaram diretamente do ataque a Teerã, mas deram apoio logístico a Tel Aviv.
A retaliação de Israel foi proporcional ao ataque do início do mês, evitando atingir alvos civis ou econômicos. A reação iraniana foi minimizar a operação israelense, o que pode ser interpretado como um chamado à calma, mas a situação ainda é incerta.
A Arábia Saudita, rival do Irã, criticou a ação israelense, classificando como uma violação de soberania. O premiê britânico, Keir Starmer, manifestou apoio à retaliação israelense, mas pediu para que ambos os lados se contenham.
Este episódio é o mais recente de uma guerra iniciada quando o grupo terrorista palestino Hamas lançou um mega-ataque contra Israel. Desde então, Israel obliterou a Faixa de Gaza, invadiu o sul do Líbano e derrotou o Hezbollah, principal preposto do Irã na região.
Apesar da tensão no Oriente Médio, o Irã tem evitado a escalada devido à fragilidade de seu regime, que enfrenta dificuldades econômicas e agitação social. O recente ataque entre Israel e Irã demonstra a complexidade das relações na região e a necessidade de um equilíbrio delicado para evitar uma guerra generalizada.