O Irã tem demonstrado apoio ao Hamas contra Israel e acusa os Estados Unidos de respaldar as ações consideradas como “crimes israelenses” em Gaza. Os bombardeios que já duram semanas já causaram a morte de milhares de pessoas e obrigaram a maioria da população a deixar suas casas, em meio a um dos conflitos mais intensos da região nos últimos anos.
Em meio a esse cenário tenso, o comandante coordenador da Guarda, Mohammad Reza Naqdi, fez a ameaça de fechar o Mar Mediterrâneo como forma de pressionar os Estados Unidos e seus aliados a agirem de acordo com os interesses do Irã e do Hamas. Ele também mencionou a possibilidade de fechar o Estreito de Gibraltar e outras vias navegáveis, sem explicitar como isso seria feito.
Essa ameaça representa um aumento na retórica agressiva do Irã em relação aos países ocidentais e evidencia a escalada de tensões na região do Oriente Médio. Além disso, a declaração do comandante iraniano coloca em evidência o potencial impacto econômico de um possível fechamento do Mar Mediterrâneo, uma das principais vias navegáveis do mundo.
Portanto, a ameaça feita pela Guarda Revolucionária Iraniana reflete a gravidade da situação em Gaza e a disposição do Irã em confrontar os países ocidentais em apoio ao Hamas. As consequências dessa escalada de retórica belicosa podem ter um impacto significativo não apenas na região, mas também na política global e na economia, caso se concretize a ameaça de fechamento do Mar Mediterrâneo. A comunidade internacional continua atenta e preocupada com a possibilidade de um agravamento do conflito no Oriente Médio. , as autoridades internacionais avaliam as medidas que podem ser tomadas para tentar conter as tensões e buscar um caminho para a paz na região.