Durante as investigações, os agentes descobriram que os produtos químicos interceptados eram sancionados internacionalmente, alguns deles podendo ser utilizados como precursores de armas químicas ou agentes nervosos. Questionada sobre a origem desses produtos e se havia indícios de que seriam usados para fabricar armas, uma porta-voz da polícia não forneceu informações.
A União Europeia impôs sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, proibindo exportações de produtos tecnológicos que poderiam ser usados na fabricação de armas, como microprocessadores. Essa medida faz parte das ações adotadas pelo bloco para pressionar o país liderado por Vladimir Putin.
A interceptação das treze toneladas de produtos químicos revela o trabalho das autoridades espanholas no combate ao tráfico ilegal de mercadorias e ao desvio de elementos que possam ser utilizados de forma indevida. A investigação continua em andamento para identificar os responsáveis por essa operação e evitar que produtos perigosos cheguem às mãos erradas. A cooperação entre os países vizinhos e as autoridades europeias é fundamental para manter a segurança e a estabilidade na região.