Cariani, que antes atuava como vendedor de suplementos, viu sua fortuna crescer rapidamente após se tornar sócio e adquirir diversas empresas em um curto período de tempo. Além disso, ele também é sócio de uma das principais marcas de suplementos no Brasil, em um mercado que movimenta bilhões por ano.
Entretanto, a promissora trajetória de Cariani sofreu um revés após a deflagração de uma operação da Polícia Federal, que o colocou sob investigação juntamente com outras quatro pessoas. A empresa da qual o empresário é sócio, a Anidrol, é suspeita de fornecer matéria-prima para traficantes produzirem drogas ilícitas.
Durante a investigação, as autoridades interceptaram trocas de mensagens entre Cariani e uma sócia, sugerindo a possibilidade de burlar a fiscalização por meio da troca de rótulos e emissão de notas fraudulentas. Apesar da gravidade das acusações, Cariani negou seu envolvimento com o esquema em suas redes sociais e não concedeu entrevistas sobre o assunto.
As acusações contra o empresário e as empresas das quais ele é sócio despertaram preocupações e reações de repúdio por parte de órgãos do setor. A Associação Brasileira de Empresas e Produtos Nutricionais emitiu uma nota repudiando a associação de facções criminosas com a indústria de suplementos alimentares e declarou desejar que todos os criminosos envolvidos sejam detidos e punidos de acordo com a lei.
A situação de Renato Cariani ainda está em desenvolvimento e promete gerar repercussão nos meios de comunicação e na opinião pública. A polêmica em torno das investigações e das acusações de envolvimento com atividades ilícitas elevam as chances do caso se tornar um dos grandes destaques nos noticiários do país nas próximas semanas.