Na manhã de sexta-feira, por volta das 8h, explosões foram ouvidas em toda a cidade de Kiev, em um nível de intensidade que não era sentido há meses, segundo o correspondente da RFI, Stéphane Siohan, que está no local. A população foi surpreendida pelo alto volume de explosões, que deixaram a cidade em estado de alerta e tensão.
As autoridades ucranianas condenaram veementemente o ataque, classificando-o como uma escalada perigosa no conflito em curso com a Rússia. O presidente Volodymyr Zelensky convocou uma reunião de emergência do conselho de segurança, onde discutiu as medidas a serem tomadas para conter os danos e proteger a população civil. O governo ucraniano também solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação e buscar apoio internacional.
A intensificação dos bombardeios levantou preocupações sobre a possível retomada de confrontos em grande escala entre as forças ucranianas e as forças apoiadas pela Rússia. O acontecimento também gerou apelos por um cessar-fogo imediato e uma solução diplomática para o conflito, a fim de evitar um aumento ainda maior das tensões na região.
A Rússia não comentou oficialmente sobre os ataques, mas o Kremlin já havia demonstrado descontentamento com a aproximação da Ucrânia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e alertado sobre possíveis consequências caso a Ucrânia buscasse adesão à aliança militar. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com preocupação a situação, temendo as repercussões de um conflito prolongado entre os dois países.
A situação continua a se desdobrar e levanta questões sobre o futuro da região e as possíveis consequências para a segurança global. A comunidade internacional está atenta à evolução dos acontecimentos e aguarda por medidas que possam garantir a estabilidade e a paz na região.