Nunes explicou que, ao assumir como secretário estadual de Segurança Pública durante a intervenção federal na segurança do estado, recebeu uma lista de cinco nomes sugeridos pela inteligência do Exército para a escolha dos novos chefes das duas polícias. Entre esses nomes estava o de Rivaldo Barbosa. Apesar de inicialmente considerar um nome que não constava na lista, Nunes acabou optando por Barbosa para o cargo.
A nomeação de Barbosa foi marcada pela tragédia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Barbosa recebeu familiares e amigos das vítimas e expressou o compromisso de resolver o caso, considerando ser uma questão de honra. No entanto, a Polícia Federal divulgou recentemente que o delegado teria planejado o crime e agido para atrapalhar as investigações, além de proteger os mandantes do homicídio.
Os advogados de Braga Netto divulgaram uma nota em que afirmam que o general não possuía influência sobre a Polícia Civil durante a intervenção e que as nomeações eram de responsabilidade do então secretário de Segurança Pública, o general Richard Nunes. A investigação sobre a ascensão de Barbosa e de outro delegado suspeito de obstruir as investigações continua em andamento.
Em resumo, a indicação de Rivaldo Barbosa para a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro em 2018, feita pelo setor de inteligência do CML, tornou-se alvo de controvérsias e investigações posteriores devido à sua suposta ligação com o crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes. O desenrolar desses acontecimentos ainda promete trazer à tona mais detalhes e desdobramentos dessa história.