O segundo julgamento, realizado em 1992, terminou de forma inconclusiva, sem um veredito unânime por parte dos jurados. Foi apenas no terceiro julgamento, em 1994, que uma nova condenação à morte foi determinada. Contudo, em 1996, o Tribunal de Apelações Criminais do Texas anulou o veredito, alegando má conduta por parte da polícia e dos promotores.
O caso ganhou um novo capítulo em 1999, quando os resultados de DNA encontrados nas roupas íntimas da vítima não coincidiram com o do acusado. Especialistas também apontaram que as impressões digitais encontradas na cena do crime não eram recentes, levantando dúvidas sobre a participação do réu no assassinato.
Um fator que complicou ainda mais a situação foi a declaração de um preso do condado de Smith, que afirmou que o acusado havia confessado o crime para ele. No entanto, posteriormente, o homem voltou atrás em sua declaração, alegando que mentiu em troca de benefícios legais.
Antes do quarto julgamento, em 1999, um acordo judicial foi alcançado. O acusado foi condenado a 20 anos de prisão, mas devido ao tempo que já havia cumprido, acabou sendo libertado. Finalmente, ele foi formalmente considerado inocente do assassinato de Edwards.
O juiz responsável pelo caso afirmou que as provas apresentadas contra o réu se revelaram falsas, alegando que evidências favoráveis a ele foram retidas e que algumas das provas apresentadas no primeiro julgamento, em 1978, se mostraram não verídicas. Assim, encerra-se um capítulo controverso da história judicial, no qual a verdade finalmente se sobrepôs às injustiças cometidas.