Essa controvérsia ganhou destaque após o ex-presidente estadual do PRTB de São Paulo, Tarcísio Escobar, ser indiciado pela Polícia Civil por tráfico de drogas e associação ao crime organizado. Segundo as investigações, Escobar estaria envolvido em esquemas ilícitos com o PCC, trocando carros de luxo por cocaína e financiando as atividades criminosas da facção.
Além disso, um áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo mostrou Avalanche admitindo ter vínculos com o PCC, o que aumentou a pressão sobre a campanha de Marçal. Em uma entrevista à GloboNews, o candidato foi questionado sobre as acusações envolvendo seu partido e afirmou que se tivesse poder de decisão, os suspeitos já estariam afastados da sigla, demonstrando constrangimento com a situação.
Diante das pressões dos adversários e da opinião pública, Marçal afirmou que irá formalizar o pedido de afastamento de Avalanche na Executiva Nacional do PRTB. Ele mencionou que já havia feito uma solicitação informal nesse sentido, mas o presidente da sigla se recusou, alegando que provará sua inocência.
Essa polêmica tem gerado repercussão entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, com alguns deles associando explicitamente o PRTB ao PCC. Inclusive, o governador Tarcísio de Freitas comentou que seria um “desastre” ter um prefeito com conexões ao crime organizado. Essas declarações foram replicadas pelo perfil do candidato Ricardo Nunes, que conta com o apoio de Tarcísio.
Essa situação delicada pode impactar a campanha de Pablo Marçal e trazer consequências políticas significativas para o PRTB em São Paulo. A pressão para esclarecer os envolvimentos do partido com o crime organizado só tende a aumentar, colocando em xeque a conduta e a reputação dos seus membros.