A prisão do influenciador foi efetuada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), após um pedido que acabou sendo deferido pela Justiça. No momento da prisão, Igor estava acompanhado da mãe da criança, Ana Vitória Alves dos Santos, que também está sendo investigada no caso, porém não foi detida, visto que teve o pedido de prisão negado.
Durante o desenrolar das investigações, a Polícia Civil havia solicitado a prisão de ambos, porém o pedido foi inicialmente negado. Posteriormente, novos elementos surgiram, indicando a prática de crime por estelionato e a obstrução das investigações, o que levou a um novo pedido de prisão ao Poder Judiciário, como mencionado pela delegada Aline Lopes, responsável pelo caso.
A defesa de Igor Viana se manifestou sobre a prisão, alegando surpresa diante da decisão. Segundo a defesa, não há justificativa para a prisão preventiva do cliente, caracterizando a repetição do pedido como um artifício midiático para sensacionalismo. Ambos os envolvidos estão sendo investigados por várias tipificações criminosas, incluindo maus-tratos, constrangimento à criança, incitação à discriminação contra pessoa com deficiência, estelionato e desvio de proventos da pessoa com deficiência.
O desenrolar deste caso continua a chocar a sociedade e a aguardar por novos desdobramentos. A influência das redes sociais e das personalidades digitais na vida cotidiana e nas relações familiares têm sido cada vez mais colocadas em xeque diante de situações como esta. O desfecho deste caso certamente trará à tona debates relevantes sobre responsabilidade, cuidado e exposição infantil nas redes.