Inflação nos EUA mostra sinais de desaceleração e pressiona banco central a reduzir taxas de juros em setembro.

No último ano, os preços dos bens apresentaram uma queda mínima de 0,1%, enquanto os preços dos serviços tiveram um crescimento de 3,7%, de acordo com informações divulgadas pelo Departamento do Comércio. Essa variação é um reflexo das oscilações no mercado econômico, que impactam diretamente no bolso dos consumidores.

A inflação subjacente, que desconsidera os preços voláteis da energia e dos alimentos, se manteve estável tanto mensalmente quanto anualmente, com um aumento de 0,2% e 2,6%, respectivamente. Essa estabilidade traz um certo alívio para os consumidores, que conseguem manter um controle maior de seus gastos diante desses números.

Outro indicador importante é o índice IPC, que serve como base para a indexação de aposentadorias. De acordo com os dados mais recentes, houve uma desaceleração em julho, com a inflação atingindo 2,9% ao longo de um ano, o menor valor desde março de 2021. Esses números, apesar de mostrarem uma certa estabilidade, ainda merecem atenção, pois impactam diretamente o poder de compra da população.

Os gastos dos consumidores tiveram um aumento mais significativo em julho, em comparação com o mês anterior, o que também se refletiu na renda dos indivíduos. Segundo o Departamento do Comércio, houve um crescimento de 0,3% tanto nos gastos quanto na renda dos consumidores, o que indica uma maior movimentação econômica nesse período.

Diante desse cenário, a queda da inflação anual ao longo de vários meses pode influenciar as decisões do banco central americano, levando a possíveis reduções nas taxas de juros em sua próxima reunião, agendada para os dias 17 e 18 de setembro. Essas medidas visam estimular a economia e garantir um equilíbrio financeiro no país.

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