Uma das medidas adotadas para tentar equilibrar a demanda e conter a inflação foi a elevação das taxas de juros de referência em 2022. Desde então, o banco central tem mantido os juros em patamares historicamente altos, refletindo o contínuo aumento dos preços. No entanto, a situação deu sinais de mudança na semana passada, com a queda do índice de preços ao consumidor (CPI) acima do esperado, trazendo alívio para as autoridades.
Diante de tendências similares e do possível aumento do desemprego para níveis não vistos desde 2021, o Federal Reserve (Fed) pode se ver pressionado a considerar a redução das taxas de juros antes do esperado. O presidente Janet Yellen expressou sua confiança em relação à capacidade de controlar a inflação e manter a estabilidade do mercado de trabalho, ressaltando a importância de alcançar a meta de 2% de forma sustentável.
Yellen ressaltou que a situação atual também é resultado do mercado de trabalho ter atingido um ponto de ebulição extremo, o que poderia resultar em um resfriamento significativo. Diante desse cenário delicado, as autoridades econômicas seguem atentas e prontas para tomar as medidas necessárias visando garantir a estabilidade e o crescimento econômico.