A Aon, uma das maiores corretoras de seguros do mundo, afirmou que o incidente do apagão cibernético pode se tornar o sinistro cibernético mais significativo desde os ataques de malware NotPetya em 2017. Segundo a corretora, a natureza interconectada dos ecossistemas de software foi exposta de forma evidente com esse evento.
Embora algumas seguradoras tenham mencionado que é cedo para estimar os valores dos sinistros decorrentes do apagão, outras já estimaram o custo provável. Derek Kilmer, corretor da Burns & Wilcox, previu uma perda acima de US$ 1 bilhão, podendo ser ainda maior. Will Davies, diretor da área de seguros na PA Consulting, estimou que as seguradoras poderiam receber bilhões em reivindicações devido à paralisação causada pelo apagão.
O evento colocou em evidência a importância do seguro cibernético, com analistas da Jefferies argumentando que este poderia se tornar um catalisador positivo para o setor, impulsionando a demanda por esse tipo de cobertura. A Marsh, maior corretora de seguros do mundo, destacou que o setor de seguros cibernéticos estava se estabilizando devido ao aumento das reivindicações recentes, e que o ocorrido com o apagão global certamente contribuirá para essa estabilização.
Em meio a essa situação, é importante ressaltar que o evento do apagão cibernético global serve como um alerta para que as empresas estejam ainda mais preparadas para lidar com os riscos inerentes à era digital e para a importância do seguro cibernético na proteção dos negócios contra eventos como esse.