Segundo Sondag, os planos atuais da indústria da aviação provavelmente não serão suficientes para cumprir o acordo de Paris, que visa limitar o aumento da temperatura global. Ele alertou que políticos e juízes podem intervir se não houver melhorias, levando a perda da licença para operar a longo prazo.
As companhias aéreas e aeroportos europeus concordaram em alcançar emissões líquidas zero até 2050, com um roteiro detalhado que envolve a adoção de novas tecnologias e combustíveis mais limpos. No entanto, Sondag é um dos poucos executivos do setor que duvida publicamente dessas metas e sugere a possibilidade de reduzir o crescimento para cortar as emissões.
Laurent Donceel, diretor-gerente adjunto da Airlines for Europe, reafirmou o compromisso da aviação em contribuir para as metas climáticas da Europa. Ele destacou o foco em tecnologias e medidas como precificação de carbono para garantir que a indústria atinja emissão zero.
A transição para combustíveis de aviação sustentáveis é parte fundamental do plano das companhias aéreas europeias para reduzir as emissões. No entanto, esses combustíveis são caros e escassos, o que levou grupos ambientais a defender uma redução significativa nos voos como a única maneira eficaz de descarbonizar a indústria.
Diante desses desafios, a indústria da aviação enfrenta pressão para adotar medidas mais robustas e acelerar a transição para uma operação mais sustentável. A questão ambiental se torna cada vez mais premente, e a necessidade de soluções eficazes e urgentes se torna evidente para garantir a viabilidade do setor a longo prazo.