Alencar também destacou que as mudanças climáticas têm um papel fundamental na ocorrência dos incêndios. Ela ressaltou que a Terra tem registrado recordes de temperatura a cada ano, o que tem gerado uma sinergia com os fenômenos climáticos e contribuído para a propagação do fogo na região amazônica.
Um exemplo citado foi a grave seca que atingiu a Amazônia entre junho e novembro do ano passado, resultando em incêndios florestais, redução da quantidade de água nos rios e devastação da fauna. O Ministério do Meio Ambiente do Brasil confirmou que os incêndios foram agravados pela estiagem prolongada, intensificada pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história.
Além disso, o serviço europeu Copernicus divulgou um balanço que apontou um recorde de emissões de CO2 na região amazônica em fevereiro, com o Brasil, a Venezuela e a Bolívia contribuindo com quantidades significativas do gás poluente. Esses números evidenciam a urgência de medidas para combater as causas dos incêndios e minimizar os impactos das mudanças climáticas na maior floresta tropical do mundo.