Autoridades locais mobilizaram rapidamente equipes de resgate e resposta de emergência para lidar com os efeitos do terremoto. O desastre destruiu estradas, provocou deslizamentos de terra e soterrou um vilarejo com lodo. Porém, o trabalho de resgate tem sido extremamente desafiador devido às baixas temperaturas, com uma onda de frio atingindo a região após o incidente.
Um dos relatos mais comoventes foi o de um idoso, que afirmou viver há mais de 80 anos e nunca ter presenciado um terremoto tão devastador. “Vivo há mais de 80 anos e nunca tinha visto um terremoto tão grande”, disse ele, enquanto era carregado para fora de sua casa danificada. Esse testemunho ilustra a magnitude do impacto do desastre na região de Gansu.
Segundo as autoridades, até o momento, 113 pessoas morreram e 536 ficaram feridas devido ao terremoto. Tais números demonstram a gravidade da situação e a necessidade urgente de suporte e assistência às vítimas. A região de Gansu, situada na fronteira nordeste do planalto tectonicamente ativo de Qinghai-Tibetan, é propensa a terremotos, mas a magnitude e os danos causados por este evento são especialmente preocupantes.
Os terremotos são recorrentes em regiões como Gansu, mas este é um dos mais graves a atingir a China nas últimas décadas. O país já foi palco de desastres semelhantes, como o terremoto de Sichuan, em 2008, que resultou na morte de quase 70.000 pessoas. Diante desse cenário, a mobilização de esforços para lidar com as consequências do terremoto em Gansu torna-se essencial para minimizar os danos e prestar apoio às comunidades afetadas.
