O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares, explicou que estão sendo utilizados três métodos não invasivos de identificação, sendo a impressão digital a opção mais rápida. Ele ressaltou que a fase atual é de coleta de informações para permitir a identificação dos corpos, e que a maior parte dos corpos retirados até o momento é passível de análise por meio de impressão digital.
A identificação dos demais corpos não possui uma previsão definida, conforme destacou o perito. Familiares das vítimas estão sendo acolhidos pelo governo de São Paulo e serão entrevistados para coleta de material genético, preferencialmente de pais e mães, ou, na impossibilidade, de avós maternos.
O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo, enfatizou que os melhores peritos do Brasil estão em Vinhedo para agilizar a identificação das vítimas. O trabalho de remoção dos corpos é complexo devido ao estado difícil de identificação em que se encontram, conforme relatou o capitão Michael Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
Os corpos dos pilotos foram os primeiros a serem identificados, e o processo de remoção das vítimas iniciou com a perícia fora da aeronave. As equipes de identificação entram no cenário assim que possíveis corpos são encontrados nos destroços, coletando evidências para uma identificação mais precisa. A chuva tem dificultado o trabalho, podendo prolongar o processo de 12 a 36 horas.
O desafio de identificar as vítimas nesse trágico acidente aéreo está sendo enfrentado com profissionalismo e dedicação pelas autoridades responsáveis, que buscam trazer alívio às famílias que perderam seus entes queridos. Ainda há muito trabalho pela frente, mas a esperança é de que a identificação seja realizada o mais rápido possível.