O último contato de Sousa com sua família foi no dia 17, quando ele afirmou, em uma ligação telefônica, não ser um estuprador. Este foi também o mesmo dia em que realizou sua última transação bancária e abandonou o veículo utilizado nos ataques nas proximidades da favela Elba, em Sapopemba, sendo o carro localizado pela polícia no dia seguinte.
A polícia realizou buscas em unidades do IML e hospitais da região para tentar localizar o suspeito, que possui um mandado de prisão temporária em seu desfavor. Um vídeo obtido pela Polícia Civil mostra Sousa deixando o Fiat Uno com a ajuda de muletas e com uma das pernas aparentemente imobilizada, alegando ter se machucado sozinho.
Não descartando nenhuma hipótese, a polícia trabalha com a possibilidade de que Sousa possa ter sido sequestrado pelo crime organizado, passando pelo chamado tribunal do crime. Até o momento, não há evidências de que as abordagens realizadas por ele tivessem a intenção de cometimento de abuso sexual, sendo tratadas como tentativas de crime patrimonial.
Os ataques ocorreram em um curto período de tempo no dia 13, em diferentes locais da região, com vítimas que conseguiram escapar. As mulheres reconheceram o suspeito por meio de fotos apresentadas pela polícia. O homem foi visto abordando as vítimas em locais como escolas e pontos de ônibus, sempre tentando arrastá-las para dentro do veículo utilizado nos crimes, causando pânico na comunidade local.