Diante dessas provocantes ameaças, os Estados Unidos decidiram enviar um sistema de defesa antimísseis de grande altitude THAAD para Israel, como forma de proteção contra possíveis ataques. A situação se tornou ainda mais delicada após um ataque do Hamas em outubro de 2023, que resultou na morte de 1.206 pessoas em solo israelense, a maioria civis.
Em resposta a esse ataque, Israel lançou uma intensa ofensiva na Faixa de Gaza, resultando em um bombardeio contra um “centro de comando e controle” que, segundo o exército israelense, ficava em um complexo que abriga o hospital Shuhadah Al Aqsa. A Defesa Civil de Gaza relatou quatro mortes e vários feridos decorrentes desse ataque, destacando que esta foi a sétima vez que as “tendas de deslocados” dentro do hospital foram atingidas por bombardeios.
Os números de mortos e feridos são alarmantes, com pelo menos 42.289 palestinos, em sua maioria civis, mortos na ofensiva israelense na região, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza. A ONU considera essas informações confiáveis, evidenciando a gravidade do conflito entre Israel e os grupos do “eixo de resistência”.
A situação no Oriente Médio permanece tensa e imprevisível, com a comunidade internacional buscando formas de amenizar o conflito e evitar um escalonamento ainda maior da violência na região. A vigilância e a diplomacia são essenciais para garantir a segurança e a estabilidade no Oriente Médio.